quinta-feira, 3 de junho de 2010

Do espetáculo A Saga do Zé da Fome (parte 2)

Passado o ano de 2006. . .

. . .várias mudanças ocorreram no grupo: convidamos a atriz Mariana Vilela para dirigir o espetáculo, o Anselmo decidiu sair do grupo e entrou o ator Léo Andrade. Com a direção da Mariana iniciamos um novo momento no espetáculo, um momento de lapidação e aprimoramento da pesquisa cênica. A Mariana e Léo, atores formados pelo TU (Teatro Universitário) da UFMG, contribuíram com vários procedimentos de criação, de técnica vocal e treinamentos enérgicos que foram incorporados e adaptados para a peça. Com a lapidação, ocorreram algumas mudanças na dramaturgia: mudou-se o nome da esposa do Zé, de Mariazinha tornou-se Lera Maria, acrescentaram-se as figuras dos diabretes, ajudantes do Diabo e a figura da Santa que auxilia na salvação do nosso herói. O espetáculo participou dos projetos Caminhão-Palco, Cult Circuito e Mês das Mulheres ambos da programação cultural da cidade de São Bernardo do Campo. Apresentou-se na IV Overdose de Teatro de Rua de São Paulo (2007), realizado pelo Movimento de Teatro de Rua da mesma cidade.


A nova trupe (da esq. p/ a dir.): Léo Andrade, Cris Santos, Patrícia Janaina, Cibele Mateus e Alex Silva (2007)



Cortejo no Jardim Calux (2007)

Lera com seus filhos e Zé da Fome


Lera reclamando da preguiça do Zé


Lera vendendo seus beijos



Coroné, pai de Lera, querendo descobrir quem é namorado da filha


Zé da Fome disfarçado de padre para enganar o Coroné e fugir com Lera


O casamento


Diogo Cardoso, o diabo disfarçado, ludibriando o Zé da Fome


O Diabo torna Lera e Zé riquissimos


Diogo vem cobrar a "alma" de Zé da Fome


Diogo revela sua verdadeira face

Diabo e seus diabretes


Lera pedindo ajuda à Nossa Senhora


O final feliz

fotos: Mariana Vilela

Paralelamente a trajetória d’A Saga foi criado o espetáculo “As Comadres Corcundas”, que é uma adaptação do conto “Os compadres corcundas” recolhido pelo pesquisador Câmara Cascudo, e tinha como proposta a investigação das feiras livres como espaço cênico. A peça estreou em março de 2007 (com direção de Mariana Vilela) e percorreu feiras de São Bernardo do Campo e Santo André até dezembro do mesmo ano.




Apresentação no evento Arena do Circo - Santo André

Nossa fantástica acrobacia !!!


Cumadre rica e cumadre pobre

Fotos: Mariana Vilela

Do fim d’A Saga

A última apresentação d’ A Saga foi no Teatro Abílio Pereira em julho 2007, pois o Alex decidira dedicar-se ao Taekwon-Do esporte que pratica há anos.
Sem o Alex-Zé da Fome e com a vontade de continuar o espetáculo, procuramos um ator disposto a participar de um grupo de teatro de rua alicerçado na estética da fome, mas infelizmente não conseguimos achar esse ator e tivemos que pensar em outras estratégias.
Durante o ano de 2008, cada um de nós dedicou-se a realização de pesquisas teóricas e práticas sobre o trabalho do interprete, dança contemporânea, danças brasileiras e folguedos populares em outros espaços como Teatro - Escola Brincante (SP), Núcleo de Pesquisas para o Teatro de Rua – Rubens Brito (SP), OCA – Associação da Aldeia de Carapicuíba e Espaço de Dança Ana Catarina Vieira e Ângelo Madureira.
No ano de 2008, Mariana Vilela e Léo Andrade saíram do grupo para dedicarem-se a outros trabalhos e o Anderson Gomes, que já contribuía no grupo como fotógrafo, designer gráfico e assistente “faz-tudo” com muita boa vontade, “oficializou-se” como integrante do grupo.


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